Os 3 riscos da retinopatia diabética que você precisa conhecer!

Os 3 riscos da retinopatia diabética que você precisa conhecer!

Você já ouviu falar em retinopatia diabética? Pois é, essa é uma das complicações mais comuns da diabetes, mas muitas vezes negligenciada por quem convive com a doença.

Muitas pessoas acreditam que diabetes se resume ao excesso de açúcar no sangue, mas o verdadeiro desafio está em controlar esse açúcar de forma que ele não afete outros órgãos e sistemas do nosso corpo.

A diabetes é uma doença silenciosa, e por isso, muitas pessoas podem conviver com ela por anos sem saber que são portadoras.

No Brasil, as estatísticas são alarmantes: milhões de pessoas vivem com diabetes, e uma boa parte delas não tem ideia de que podem estar desenvolvendo complicações como a retinopatia diabética.

Essa condição é um dos maiores riscos para a saúde ocular de quem tem diabetes, podendo levar à perda da visão, se não for tratada corretamente.

Além disso, a diabetes também pode afetar a pele, os rins e a cicatrização de feridas, mas, sem dúvida, os olhos merecem uma atenção especial.

Quando a retinopatia diabética aparece, é um sinal de que o controle da diabetes não está sendo eficaz.

Isso significa que a pessoa precisa adotar medidas mais drásticas para preservar a saúde e a qualidade de vida.

O melhor caminho, sem dúvida, é a prevenção. Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre a retinopatia diabética, desde os primeiros sinais até as melhores formas de prevenção e tratamento.

Fique comigo e descubra como cuidar da sua visão e evitar complicações sérias dessa doença silenciosa.


O que é a retinopatia diabética?

A retinopatia diabética é uma complicação ocular que pode ocorrer em pessoas que têm diabetes, especialmente quando a glicose (açúcar) no sangue não está bem controlada.

Basicamente, ela afeta a retina, que é a camada de tecido sensível à luz localizada na parte de trás dos olhos.

A retina é responsável por enviar as imagens capturadas pelos olhos para o cérebro, permitindo que enxerguemos o mundo ao nosso redor.

Quando a diabetes não é controlada, os níveis elevados de glicose podem danificar os pequenos vasos sanguíneos da retina.

Esses vasos podem vazar ou até mesmo se romper, prejudicando a visão. Esse processo ocorre de forma gradual e silenciosa, por isso, muitas pessoas com diabetes podem não perceber que a retinopatia diabética está se desenvolvendo até que a condição esteja mais avançada.


Como a diabetes afeta os olhos?

Os altos níveis de glicose no sangue têm um impacto direto nos vasos sanguíneos do corpo inteiro, e isso inclui os vasos que irrigam a retina.

Com o tempo, o excesso de açúcar pode enfraquecer essas estruturas delicadas, resultando em danos nos vasos. Isso prejudica a circulação sanguínea e compromete a função normal da retina, o que pode levar a sintomas graves, como perda de visão.

Além disso, a diabetes também pode afetar outros aspectos da saúde ocular, como o aumento da pressão intraocular, contribuindo para o desenvolvimento de glaucoma, outra condição que pode causar danos à visão.

Isso torna ainda mais importante o monitoramento regular da saúde ocular de pessoas com diabetes, para que qualquer alteração seja detectada e tratada o mais cedo possível.


Tipos de Retinopatia Diabética

Existem dois tipos principais de retinopatia diabética: a não proliferativa e a proliferativa. Ambos os tipos estão relacionados ao grau de severidade da doença e ao impacto nos vasos sanguíneos da retina. Vamos entender um pouco mais sobre cada um deles:

Retinopatia diabética não proliferativa

A retinopatia diabética não proliferativa é a fase inicial da doença. Nessa etapa, os pequenos vasos sanguíneos da retina começam a se dilatar e formar microaneurismas (pequenas protuberâncias), que podem vazar líquido ou sangue.

Em alguns casos, isso pode causar edemas (inchaços) na retina, prejudicando a visão.

Nessa fase, a retinopatia diabética ainda não afeta gravemente a visão. No entanto, se a diabetes não for controlada, a condição pode evoluir para uma forma mais grave.

Por isso, é fundamental que pessoas com diabetes façam exames oftalmológicos regulares para detectar a retinopatia diabética desde os primeiros sinais, quando o tratamento pode ser mais eficaz.

Retinopatia diabética proliferativa

A retinopatia diabética proliferativa é a forma mais avançada e grave da doença. Nessa fase, a retina começa a formar novos vasos sanguíneos (chamados de neovasos) para tentar compensar a falta de circulação sanguínea.

Esses novos vasos são extremamente frágeis e tendem a se romper facilmente, o que pode causar sangramentos na retina. Esse sangramento pode levar à formação de cicatrizes e até ao descolamento da retina, resultando em perda de visão permanente, caso não haja tratamento.

Essa fase é mais perigosa porque os novos vasos podem crescer em áreas críticas da retina, como a mácula, que é a região responsável pela visão central e detalhada.

Isso pode afetar seriamente a capacidade da pessoa de enxergar nitidamente.


Por que a retinopatia diabética é tão perigosa?

A retinopatia diabética é uma das complicações mais sérias que pode afetar as pessoas com diabetes, principalmente devido ao risco de perda de visão.

Quando a retina é danificada, seja por vazamento de líquidos, por sangramentos ou pelo crescimento de novos vasos sanguíneos frágeis, a visão pode ser severamente comprometida.

A retina é responsável por enviar as imagens ao cérebro, e qualquer dano a essa estrutura pode resultar em dificuldades para enxergar com clareza.

A perda de visão causada pela retinopatia diabética pode ser progressiva. Isso significa que, em muitos casos, a visão vai piorando com o tempo, podendo levar à cegueira total se não for tratada adequadamente.

Este é, sem dúvida, um dos maiores medos de quem tem diabetes, e o motivo pelo qual é tão importante realizar exames oftalmológicos regulares para detectar a doença em estágios iniciais.

Riscos de perda da visão

A perda de visão é o risco mais sério associado à retinopatia diabética. Quando os vasos sanguíneos da retina começam a se romper ou a se formar de forma inadequada, isso pode resultar em sangramentos, formação de cicatrizes e até o descolamento da retina.

Esse descolamento pode ser irreversível se não for tratado a tempo. Para muitas pessoas, isso significa uma diminuição significativa da capacidade de enxergar claramente, o que interfere diretamente nas atividades cotidianas, como ler, dirigir e até mesmo reconhecer pessoas.

A cegueira causada pela retinopatia diabética é, infelizmente, uma realidade para algumas pessoas, especialmente aquelas que não controlam a glicose no sangue de maneira eficaz ou que não fazem os exames de acompanhamento regularmente.

Por isso, a detecção precoce e o tratamento imediato são fundamentais para evitar esse desfecho.

Impacto na qualidade de vida

Além dos riscos óbvios para a visão, a retinopatia diabética também tem um impacto profundo na qualidade de vida das pessoas que desenvolvem essa condição.

A perda de visão, ou a diminuição da visão, pode afetar praticamente todos os aspectos da vida de uma pessoa.

A independência, por exemplo, é uma das primeiras coisas que se perde, especialmente quando a visão central (responsável pela leitura e pelo foco em objetos próximos) começa a ser prejudicada.

Pessoas com retinopatia diabética podem sentir dificuldades para realizar tarefas simples, como dirigir, fazer compras ou até mesmo trabalhar.

Para muitas, isso resulta em uma maior dependência de outras pessoas e em um aumento do risco de isolamento social. Além disso, a frustração, o estresse e a ansiedade também são comuns, uma vez que o impacto emocional da perda de visão pode ser tão grave quanto o físico.

A falta de visão adequada pode interferir na capacidade de se comunicar e até de manter empregos, o que gera um efeito dominó em várias outras áreas da vida, como a saúde mental e o bem-estar geral.

Isso torna a retinopatia diabética não apenas uma questão de saúde ocular, mas também um desafio significativo para a saúde emocional e a qualidade de vida.

A relação com a falta de controle do diabetes

A retinopatia diabética está diretamente ligada à falta de controle adequado do diabetes. Quando o nível de glicose no sangue não é mantido dentro da faixa ideal, os vasos sanguíneos da retina sofrem danos. Isso faz com que a doença se desenvolva mais rapidamente e de forma mais agressiva.

De fato, a diabetes mal controlada é o principal fator de risco para o desenvolvimento e progressão da retinopatia diabética.

Além disso, a pressão alta, outro fator comum entre diabéticos, pode agravar ainda mais a condição ocular.

Isso mostra como é crucial manter a glicemia, a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle para prevenir a retinopatia diabética e suas complicações.

Quanto mais cedo o diabetes for diagnosticado e tratado, menores serão os riscos de complicações graves, incluindo a retinopatia diabética.

Portanto, se você tem diabetes, é fundamental manter o acompanhamento regular com seu médico e realizar exames de fundo de olho periodicamente.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem evitar danos irreversíveis e preservar sua saúde ocular e qualidade de vida.


Fatores de risco da retinopatia diabética e como prevenir

A retinopatia diabética não acontece de forma repentina. Ela é um resultado direto do controle inadequado da diabetes ao longo do tempo.

Por isso, entender os fatores de risco e adotar práticas preventivas pode ajudar a evitar o desenvolvimento dessa complicação e suas consequências graves.

Controle do Açúcar no Sangue: A Chave para a Prevenção

O principal fator de risco para a retinopatia diabética é o controle inadequado dos níveis de glicose no sangue. Quando a glicose está constantemente alta, ela danifica os vasos sanguíneos, inclusive os que irrigam a retina.

Com o tempo, isso pode levar ao aparecimento da retinopatia. Por isso, a primeira medida de prevenção é manter os níveis de açúcar no sangue dentro da faixa recomendada pelo seu médico.

O controle do açúcar no sangue envolve não só o uso correto de medicamentos, mas também a monitorização constante dos níveis de glicose.

Isso pode ser feito com um glicosímetro, que mede a glicemia em casa, e com exames laboratoriais que verificam a HbA1c (hemoglobina glicada), que reflete o controle da glicose ao longo do tempo.

Manter a HbA1c abaixo de 7% (como recomendado por muitos médicos) é uma excelente meta para reduzir o risco de complicações, incluindo a retinopatia diabética.

A Importância da Alimentação

A alimentação saudável é outro pilar fundamental no controle da diabetes e na prevenção da retinopatia diabética.

O que você come afeta diretamente os níveis de glicose no sangue. Uma dieta balanceada, rica em alimentos com baixo índice glicêmico, pode ajudar a manter a glicemia estável. Isso significa priorizar alimentos como:

  • Frutas e vegetais frescos
  • Grãos integrais
  • Proteínas magras (como peixes e frango)
  • Leguminosas (feijão, lentilhas)
  • Gorduras saudáveis (azeite de oliva, abacate, nozes)

Evitar alimentos ricos em açúcares refinados e carboidratos simples (como doces, refrigerantes e pães brancos) é essencial para evitar picos de glicose que podem prejudicar a saúde ocular e geral.

Além disso, controlar o tamanho das porções e comer de forma mais frequente em pequenas quantidades ao longo do dia pode ajudar a evitar grandes variações na glicemia, o que também reduz o risco de complicações.

A Prática de Atividades Físicas

A prática regular de atividades físicas é fundamental para o controle da diabetes e, consequentemente, para a prevenção da retinopatia diabética.

Exercícios ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina, facilitando o controle dos níveis de glicose. Eles também contribuem para o controle do peso, reduzem a pressão arterial e o colesterol, que são fatores de risco adicionais para complicações oculares e cardiovasculares.

Caminhadas, natação, ciclismo e atividades que aumentem a frequência cardíaca são ótimas opções para quem tem diabetes.

O importante é manter uma rotina regular de exercícios, visando não só controlar a glicose, mas também melhorar a saúde geral.

Exames Regulares e Acompanhamento Oftalmológico

A realização de exames oftalmológicos regulares é crucial para quem tem diabetes. Mesmo que você não perceba sintomas, a retinopatia diabética pode estar se desenvolvendo silenciosamente.

Consultas periódicas com o oftalmologista permitem detectar alterações na retina logo no início, quando as intervenções podem ser mais simples e eficazes.

O exame oftalmológico mais comum para diagnosticar a retinopatia diabética é a fundo de olho, que permite ao médico visualizar a retina em detalhes e identificar danos aos vasos sanguíneos.

Além disso, a tomografia de coerência óptica (OCT) e a angiografia fluoresceínica podem ser utilizadas para observar mais profundamente a retina e identificar lesões precoces.

Esses exames devem ser feitos, no mínimo, uma vez por ano, especialmente em pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2 que já têm histórico de doença.

O acompanhamento constante ajuda a evitar o agravamento da retinopatia diabética e o desenvolvimento de complicações mais graves, como a perda de visão.


Tratamentos disponíveis para retinopatia diabética

Embora a prevenção seja sempre o melhor caminho, quando a retinopatia diabética já está presente, existem várias opções de tratamento que podem ajudar a controlar a doença, evitar sua progressão e até melhorar a visão.

Os tratamentos podem variar dependendo do estágio da retinopatia diabética, do grau de dano na retina e da resposta do paciente ao tratamento. Vamos explorar as principais opções: laser, medicamentos e cirurgia.

Tratamento a Laser

O tratamento com laser é um dos mais comuns e eficazes para a retinopatia diabética, especialmente na fase não proliferativa, mas também pode ser utilizado na fase proliferativa. A fotocoagulação a laser tem como objetivo destruir as áreas da retina que estão com vasos sanguíneos danificados ou vazando líquidos. O laser ajuda a selar esses vasos, prevenindo sangramentos e a formação de novos vasos sanguíneos, que são frágeis e podem causar ainda mais danos.

Existem duas abordagens principais do tratamento com laser:

  • Fotocoagulação focal: É usada para tratar áreas específicas da retina onde há vazamento de fluido ou pequenos sangramentos. O laser ajuda a coagular essas áreas, evitando o dano contínuo.
  • Fotocoagulação em grade: É indicada para casos em que há edema (inchaço) na retina, especialmente na mácula, a parte responsável pela visão central. Esse tipo de laser cria uma “grade” de pontos ao redor da área afetada, ajudando a reduzir o inchaço.

O tratamento a laser é eficaz em retardar a progressão da retinopatia diabética, mas não pode reverter danos já causados. Por isso, o diagnóstico precoce é crucial para obter melhores resultados.

Uso de Medicamentos

Em alguns casos, o uso de medicamentos também pode ser uma opção importante no tratamento da retinopatia diabética.

Esses medicamentos são frequentemente utilizados quando o tratamento com laser não é suficiente ou quando há um aumento no edema da retina. Os medicamentos mais comuns são as injeções intraoculares, aplicadas diretamente dentro do olho.

  • Injeções de anti-VEGF: O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) é uma proteína que estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos. No caso da retinopatia diabética, esses novos vasos são frágeis e podem romper, causando danos. Medicamentos anti-VEGF, como o bevacizumabe (Avastin) e o ranibizumabe (Lucentis), ajudam a bloquear essa proteína, reduzindo o crescimento dos vasos e prevenindo hemorragias.
  • Injeções de esteroides: Os esteroides, como a dexametasona, podem ser usados para reduzir o edema e a inflamação na retina. No entanto, eles são usados com cautela, pois o uso prolongado pode ter efeitos colaterais, como o aumento da pressão ocular.

Essas injeções são feitas diretamente na parte interna do olho, e, embora possam ser eficazes, muitas vezes precisam ser repetidas para garantir que o efeito terapêutico seja mantido.

O acompanhamento médico rigoroso é essencial para avaliar a resposta ao tratamento.

Cirurgia

Em casos mais graves de retinopatia diabética, quando há sangramentos internos ou descolamento da retina, a cirurgia pode ser necessária. A vitrectomia é o principal tipo de cirurgia utilizado para tratar complicações avançadas da doença.

  • Vitrectomia: Este procedimento envolve a remoção do humor vítreo (o gel transparente que preenche o interior do olho) e a retirada de sangue ou tecido cicatricial que possa estar interferindo na visão. A vitrectomia é indicada quando há sangramentos no interior do olho que não podem ser resolvidos com o tratamento a laser ou medicamentos. Em alguns casos, o procedimento pode ser combinado com a aplicação de laser para ajudar a reparar os danos causados pela retinopatia diabética.
  • Cirurgia de Descolamento de Retina: Se a retinopatia diabética causar descolamento significativo da retina, pode ser necessária uma cirurgia para recolocar a retina no lugar. Isso pode envolver a utilização de laser ou até mesmo a aplicação de gás ou silicone para manter a retina no local adequado enquanto ela cicatriza.

Embora a vitrectomia seja eficaz em restaurar a visão, ela é mais indicada para casos avançados de retinopatia diabética e pode envolver um longo período de recuperação.

Como toda cirurgia, também traz riscos, e o acompanhamento pós-operatório é essencial para garantir a recuperação completa e monitorar possíveis complicações.


Como conviver com a retinopatia diabética

Conviver com retinopatia diabética pode ser desafiador, mas com os cuidados certos, é possível ter uma vida ativa e plena. Aqui estão algumas dicas para ajudar na convivência com a doença:

Mantenha o controle rigoroso da glicose no sangue:
Esse é o fator mais importante. Monitorar regularmente os níveis de açúcar no sangue e manter os valores dentro da faixa recomendada pelo médico pode evitar que a retinopatia piore.

Consulte um oftalmologista regularmente:
Realizar exames oftalmológicos a cada 6 meses ou conforme orientação médica é fundamental para acompanhar a saúde ocular. Quanto mais cedo a retinopatia for detectada, mais fácil será tratá-la.

Siga a dieta recomendada:
Uma alimentação saudável ajuda a controlar a glicose e a manter um peso adequado. Evite alimentos ricos em açúcares simples e prefira opções com baixo índice glicêmico, como vegetais, legumes, grãos integrais e proteínas magras.

Pratique atividades físicas regularmente:
Exercícios ajudam a controlar os níveis de glicose, a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e a melhorar a saúde geral. Tente incorporar atividades físicas na sua rotina, como caminhadas, natação ou ciclismo.

Use dispositivos de auxílio visual, se necessário:
Se a visão estiver prejudicada, é importante procurar soluções, como óculos especiais, lupas ou até mesmo softwares de leitura em voz alta, para facilitar o dia a dia e evitar o estresse visual.

Evite o estresse e cuide da saúde mental:
A retinopatia diabética pode gerar ansiedade e medo da perda de visão. Procure apoio psicológico, se necessário, para lidar com os aspectos emocionais da condição. Técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, também podem ajudar.

Cuidado com a saúde cardiovascular:
A hipertensão e o colesterol alto podem agravar a retinopatia diabética. Mantenha esses fatores sob controle com a ajuda de medicamentos e mudanças no estilo de vida.

Atenção aos sinais de alerta:
Fique atento a sintomas como visão embaçada, manchas ou visão dupla, que podem indicar que a retinopatia está avançando. Quanto antes você buscar tratamento, melhor.


A importância da prevenção

Embora a retinopatia diabética seja uma complicação comum da diabetes, ela pode ser evitada ou, pelo menos, controlada com a prevenção adequada. A melhor forma de lidar com a retinopatia diabética é não permitir que ela se desenvolva de forma grave. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a prevenção:

Controle do açúcar no sangue:
O controle rigoroso da glicose é a principal medida preventiva. Manter os níveis de glicose estáveis evita que os vasos sanguíneos da retina sejam danificados, prevenindo a retinopatia.

Exames oftalmológicos regulares:
Fazer exames de fundo de olho regularmente pode detectar alterações precoces na retina antes que elas afetem gravemente a visão. Com isso, o tratamento pode ser iniciado no momento certo, evitando complicações mais sérias.

Adotar um estilo de vida saudável:
Uma dieta balanceada, aliada à prática regular de exercícios físicos, ajuda a controlar a diabetes e reduz os riscos de outras complicações associadas, como problemas cardíacos e hipertensão, que podem agravar a retinopatia.

Evitar o tabagismo:
Fumar pode prejudicar a circulação sanguínea, afetando ainda mais os vasos da retina e aumentando o risco de complicações na visão. Parar de fumar é uma medida preventiva importante.

Controle de pressão arterial e colesterol:
Manter a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle é crucial para prevenir a progressão da retinopatia. A hipertensão e o colesterol alto são fatores que agravam a condição.

Educação e acompanhamento médico:
A educação sobre a diabetes e suas complicações ajuda as pessoas a entenderem a importância de seguir um plano de tratamento adequado. O acompanhamento médico contínuo garante que os ajustes necessários sejam feitos para um melhor controle da doença.


Diabetes pode levar causar cegueira?

Embora a retinopatia diabética não tenha cura, é importante saber que é possível frear o avanço da doença e evitar que ela cause danos irreversíveis à visão.

Com o controle adequado da glicose, exames regulares e tratamentos eficazes, é possível manter a saúde ocular em dia e evitar complicações graves. O controle contínuo e as medidas preventivas podem garantir que a retinopatia não evolua para estágios mais avançados, permitindo que você leve uma vida plena e saudável.

Sabemos que lidar com a diabetes e suas complicações pode ser desafiador, mas é possível conviver bem com a retinopatia diabética.

Com as orientações certas, você pode manter sua visão estável e melhorar sua qualidade de vida e saiba que você não está só nessa batalha.

Se você achou este artigo útil, compartilhe-o com quem você acha que pode se beneficiar dessas informações.

Muitas pessoas ainda desconhecem a importância do controle da diabetes para evitar complicações como a retinopatia diabética, e seu compartilhamento pode fazer a diferença na vida de alguém.

E como eu sempre digo, quando o assunto é diabetes e saúde ocular é preciso ter cuidado e se cuidar, pois o diabético pode sim, ficar cego.

Inclusive, escrevi um artigo sobre diabetes e cegueira, onde mostro os 4 principais problemas oculares causados pelo excesso de glicose que pode afetar a visão de forma permanente. Para conhecê-los, é só clicar no link abaixo.

Cegueira na diabetes

Cegueira na diabetes: 4 problemas oculares causados pelo excesso de glicose!

Julia Liedge Carvalho

Formada em biomedicina e nutrição, é especialista em fitoterapia, nutrição clínica, diabetes & metabolismo. Atua atendendo pacientes diabéticos há mais de uma década, com mais de 1.500 vidas transformadas.

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