Remédios para diabetes tipo 1 e 2: conheça os principais

Quais são os principais remédios para diabetes utilizados nos dias de hoje? Se você chegou até aqui, talvez esteja buscando respostas.
Talvez tenha sido diagnosticado com diabetes, ou alguém próximo está enfrentando essa condição. E, diante disso, uma pergunta comum surge: quais são os principais remédios para diabetes? Será que você está mesmo por dentro do que existe de mais atual para controlar essa doença?
Antes de tudo, quero te acolher. Falar de saúde não é fácil, principalmente quando envolve algo tão sério como o diabetes.
Mas a boa notícia é que há tratamento, há controle e há esperança — especialmente com os avanços da medicina e da indústria farmacêutica.
O diabetes é uma condição que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro. Só no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, são mais de 16 milhões de pessoas vivendo com a doença.
No mundo, esse número ultrapassa 500 milhões de adultos, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes. E o mais assustador é que muitos nem sabem que têm a doença — ela pode evoluir de forma silenciosa, trazendo riscos sérios à saúde.
É aí que entram os remédios para diabetes. Eles não apenas ajudam a controlar a glicemia, mas também evitam complicações graves, como problemas nos rins, na visão, nos nervos e no coração.
A indústria farmacêutica vem trabalhando cada vez mais para oferecer soluções seguras, eficazes e com menos efeitos colaterais.
Hoje, temos acesso a tratamentos que, além de controlar a glicose, também ajudam na perda de peso, na proteção cardiovascular e até na melhora da qualidade de vida.
Mas você já parou para pensar como tudo isso começou? Como surgiram os primeiros medicamentos para diabetes?
A seguir, quero te contar um pouco da história por trás desses remédios que mudaram — e continuam mudando — a vida de tantas pessoas. Vamos começar?
A história dos medicamentos para diabetes
Para entender os remédios para diabetes de hoje, precisamos voltar no tempo. Antigamente, ser diagnosticado com diabetes era praticamente uma sentença.
Antes da descoberta da insulina, no início do século 20, as pessoas com diabetes tipo 1, por exemplo, tinham uma expectativa de vida extremamente curta.
A única forma de tentar conter a doença era por meio de dietas extremamente restritivas — e, mesmo assim, raramente funcionava.
Foi em 1921 que o mundo da medicina mudou. Dois pesquisadores canadenses, Frederick Banting e Charles Best, conseguiram isolar a insulina no laboratório.
Eles testaram a substância em um cachorro diabético, e o resultado foi impressionante: os níveis de açúcar no sangue caíram drasticamente. No ano seguinte, em 1922, a insulina foi usada pela primeira vez em um ser humano: um menino de 14 anos chamado Leonard Thompson.
A melhora dele foi tão imediata que o caso ficou famoso no mundo inteiro. A partir daí, a insulina se tornou o primeiro tratamento efetivo para o diabetes.
Mas o tempo passou, e novos desafios surgiram. Nem todos os pacientes com diabetes têm deficiência total de insulina, como é o caso do diabetes tipo 2, que representa cerca de 90% dos casos.
Esse tipo está mais ligado à resistência à insulina, obesidade, sedentarismo e alimentação desequilibrada.
Foi então que começaram a surgir outros tipos de remédios para diabetes, com mecanismos de ação diferentes da insulina.
Na década de 1950, surgiram as sulfonilureias, que estimulavam o pâncreas a produzir mais insulina. Já nas décadas seguintes, surgiram os biguanidas, como a metformina, que hoje é um dos medicamentos mais prescritos no mundo.
Eles funcionam reduzindo a produção de glicose pelo fígado e melhorando a sensibilidade à insulina.
A partir dos anos 2000, o cenário evoluiu ainda mais. Vieram os inibidores da DPP-4, os agonistas do GLP-1 e os inibidores do SGLT2, medicamentos modernos que, além de controlar o açúcar no sangue, oferecem benefícios adicionais, como a proteção cardiovascular e a redução de peso.
Ou seja, a jornada dos remédios para diabetes é uma história de luta, pesquisa e inovação. E o mais importante: ela continua.
A cada ano, surgem novas pesquisas, novas possibilidades e mais esperança para quem vive com essa condição.
Diferenças entre os remédios para diabetes tipo 1 e tipo 2
Embora o nome da doença seja o mesmo, os tratamentos para diabetes tipo 1 e tipo 2 são bem diferentes — e isso se reflete nos remédios para diabetes usados em cada caso.
No diabetes tipo 1, o corpo praticamente não produz insulina. Isso acontece por uma falha do próprio sistema imunológico, que ataca as células do pâncreas responsáveis por produzir esse hormônio.
Por isso, o tratamento sempre envolve o uso de insulina — aplicada por injeções ou por meio de bombas de infusão. Não existe alternativa eficaz que substitua a insulina nesses casos.
Já no diabetes tipo 2, o problema não é a falta total de insulina, mas sim a resistência do corpo a ela.
Por isso, os remédios mais comuns são os que ajudam o corpo a usar melhor a insulina que já produz ou que reduzem a produção de glicose pelo fígado.
Em muitos casos, a insulina pode ser necessária, mas geralmente só em estágios mais avançados. Entender essas diferenças é essencial para escolher o tratamento mais eficaz para cada pessoa.

Remédios para diabetes tipo 1
Receber o diagnóstico de diabetes tipo 1 é um tanto quanto complicado. As principais dúvidas sobre o tratamento normalmente são:
Quais são os remédios para diabetes mais indicados para o meu caso? Será que é possível levar uma vida normal?
Se você também está passando por isso, quero te dizer que não está sozinho. O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune — ou seja, o próprio corpo ataca as células que produzem insulina.
E como a insulina é essencial para o controle da glicose no sangue, o uso de remédios para diabetes tipo 1 se torna uma parte indispensável da rotina.
Insulina: a base do tratamento
A principal base do tratamento do diabetes tipo 1 é a insulina. Ao contrário do diabetes tipo 2, onde há resistência à insulina, no tipo 1 o corpo simplesmente não produz mais esse hormônio. Por isso, a insulina injetável é o único tipo de remédio para diabetes capaz de manter os níveis de glicose sob controle nesse caso.
Existem diferentes tipos de insulina usados como remédios para diabetes tipo 1, e cada um tem um papel específico no controle da doença:
1. Insulina de ação rápida ou ultrarrápida
Esse tipo de insulina começa a agir em poucos minutos e é usada antes das refeições. Ela imita a resposta natural do corpo ao alimento. Exemplos incluem insulina lispro, asparte e glulisina. São remédios para diabetes importantes para evitar picos de glicose após comer.
2. Insulina de ação lenta ou basal
Já a insulina de ação prolongada serve para manter os níveis de glicose estáveis ao longo do dia e da noite. É aplicada geralmente uma ou duas vezes por dia. Exemplos são glargina, detemir e degludeca. Esses remédios para diabetes oferecem uma base contínua de controle, funcionando como um “fundo” constante de insulina.
3. Insulina regular
É uma insulina de ação curta, que começa a agir um pouco depois da injeção. Ainda é utilizada em alguns casos, embora hoje as ultrarrápidas sejam mais comuns. Também faz parte do grupo de remédios para diabetes tipo 1 usados para controlar o açúcar após as refeições.
Como é feito o esquema de aplicação
O uso desses remédios para diabetes não é feito de forma aleatória. Existe uma estratégia, chamada esquema basal-bolus, que combina insulina de ação prolongada com doses rápidas antes das refeições. Em alguns casos, pode-se usar uma bomba de insulina, que libera o hormônio de forma contínua durante o dia.
Tudo depende do estilo de vida da pessoa, da rotina alimentar, da prática de atividade física e de outros fatores. O ideal é sempre ajustar as doses com a ajuda de um profissional de saúde.
Outros medicamentos coadjuvantes (menos comuns)
Embora a insulina seja o principal tratamento, alguns médicos podem indicar outros remédios para diabetes tipo 1 como coadjuvantes.
Um exemplo é a pramlintida, que ajuda a controlar os níveis de açúcar após as refeições. Em alguns casos bem específicos, certos medicamentos usados no tipo 2 podem ser testados como complemento — mas isso é sempre feito com muito cuidado e avaliação.
Monitoramento é parte do tratamento
Vale lembrar que os remédios para diabetes não funcionam sozinhos. Monitorar a glicemia com frequência, entender os efeitos dos alimentos e aprender a lidar com hipoglicemias (quando o açúcar cai demais) é essencial.
Essa combinação entre medicamento, informação e atitude é o que garante uma vida mais saudável e equilibrada.

Remédios para diabetes tipo 2
Se você foi diagnosticado com diabetes tipo 2, talvez tenha se perguntado: “Preciso começar a tomar remédio agora? Quais são os melhores remédios para diabetes nesse caso?” Eu também tive essas dúvidas, e quero compartilhar aqui tudo que aprendi nesse processo.
Diferente do tipo 1, onde o corpo não produz insulina, no tipo 2 o problema costuma ser a resistência à insulina ou a produção insuficiente.
Isso significa que, em muitos casos, o tratamento começa com mudanças no estilo de vida e, aos poucos, pode incluir remédios para diabetes tipo 2.
O mais importante é saber que você não está sozinho. Existe uma variedade enorme de remédios para diabetes tipo 2, com mecanismos diferentes e que podem ser combinados para um controle mais eficaz. Vamos entender melhor cada um deles?
Biguanidas: o pilar do tratamento
O remédio para diabetes tipo 2 mais conhecido e mais prescrito no mundo é a metformina (nome comercial: Glifage, Dimefor, Glycon, Glucophage).
Ela atua diminuindo a produção de glicose pelo fígado e aumentando a sensibilidade do corpo à insulina. É geralmente o primeiro remédio para diabetes tipo 2 a ser indicado, e tem bom custo-benefício.
A metformina raramente causa hipoglicemia, o que a torna segura para a maioria das pessoas. Em alguns casos, pode causar desconforto gastrointestinal no início do tratamento, mas isso costuma melhorar com o tempo ou com ajustes de dose.
Sulfonilureias: estimulam a produção de insulina
As sulfonilureias são medicamentos que estimulam o pâncreas a produzir mais insulina. São indicadas quando a metformina sozinha não é suficiente. Alguns exemplos são:
- Glibenclamida (Daonil, Melson)
- Gliclazida (Diamicron)
- Glimepirida (Amaryl)
Esses remédios para diabetes funcionam bem, mas têm maior risco de causar hipoglicemia, especialmente em idosos ou em quem tem alimentação irregular. Por isso, o uso deve ser bem acompanhado.
Inibidores da DPP-4: controlam a glicose com menos riscos
Essa classe de remédios para diabetes tipo 2 ajuda a manter os níveis de insulina adequados após as refeições, inibindo uma enzima que degrada os hormônios chamados incretinas. Os principais nomes comerciais são:
- Sitagliptina (Januvia)
- Vildagliptina (Galvus)
- Saxagliptina (Onglyza)
- Linagliptina (Tradjenta)
Esses medicamentos costumam ser bem tolerados e têm menor risco de hipoglicemia. Podem ser usados sozinhos ou em associação com a metformina (como no Janumet, que combina sitagliptina + metformina).
Inibidores do SGLT2: eliminam o açúcar pela urina
Uma inovação entre os remédios para diabetes tipo 2 são os inibidores do SGLT2, que reduzem a glicose no sangue ao impedir sua reabsorção nos rins. O excesso de açúcar vai embora pela urina. Entre os principais, estão:
- Dapagliflozina (Forxiga)
- Empagliflozina (Jardiance)
- Canagliflozina (Invokana)
Esses remédios para diabetes também têm benefícios adicionais, como redução de peso e proteção cardiovascular e renal, o que é excelente para quem tem outros fatores de risco.
Agonistas do GLP-1: controlam o apetite e ajudam a emagrecer
Os agonistas do GLP-1 são injetáveis que atuam de forma parecida com os hormônios naturais do intestino. Eles ajudam a reduzir o apetite, retardam o esvaziamento do estômago e melhoram a liberação de insulina após as refeições.
Alguns nomes comerciais são:
- Liraglutida (Victoza)
- Dulaglutida (Trulicity)
- Semaglutida (Ozempic)
Esses remédios para diabetes tipo 2 são muito indicados para pessoas com sobrepeso ou obesidade, e também trazem benefícios para o coração. A perda de peso, inclusive, pode ajudar a reduzir a resistência à insulina.

Insulina no diabetes tipo 2
Embora muita gente associe a insulina apenas ao diabetes tipo 1, ela também pode ser usada no tipo 2 — especialmente quando os outros remédios para diabetes não são suficientes ou em fases mais avançadas da doença.
Nesses casos, a insulina pode ser combinada com outros medicamentos e adaptada à rotina da pessoa. O objetivo é manter os níveis de glicose controlados e evitar complicações.
A boa notícia: há cada vez mais opções
A indústria farmacêutica tem investido muito no desenvolvimento de novos remédios para diabetes, e isso é um grande avanço para quem vive com a doença.
Hoje, temos medicamentos mais seguros, eficazes, com menos efeitos colaterais e com benefícios além do controle da glicose.
Se você foi diagnosticado com diabetes tipo 1 ou tipo 2, saiba que é possível controlar a doença, viver bem e evitar complicações. Os remédios para diabetes são aliados importantes — mas eles funcionam ainda melhor quando vêm acompanhados de boa alimentação, atividade física, controle do estresse e acompanhamento médico regular.
Estilo de vida é tão importante quanto remédios para diabetes
Quero ser bem direta e sincera com você: nenhum remédio para diabetes faz milagre se a gente não olhar com carinho para o nosso estilo de vida.
Tomar os medicamentos corretamente é fundamental, claro. Mas, se a alimentação continuar desregulada, se o sedentarismo fizer parte da rotina, se o estresse dominar o dia a dia… fica muito difícil controlar de verdade a doença.
A alimentação é a base de tudo. E não precisa ser algo radical ou cheio de restrições impossíveis de seguir.
Pequenas mudanças já fazem uma grande diferença. Comer mais alimentos naturais, reduzir o consumo de açúcar e farinha branca, incluir legumes, verduras, proteínas magras, beber mais água, dormir melhor… tudo isso tem um impacto direto na glicemia.
E sabe o que é mais bonito? Quando a gente cuida do corpo com carinho, com escolhas conscientes, os próprios remédios para diabetes passam a funcionar melhor.
Muitas pessoas conseguem até reduzir doses ou suspender medicamentos com orientação médica, simplesmente porque a alimentação mudou e o corpo respondeu.
Por isso, mesmo que os remédios para diabetes tipo 1 ou tipo 2 estejam te ajudando — e ajudam mesmo —, não se esqueça de fazer a sua parte no dia a dia.
Não é sobre culpa, é sobre cuidado. Sobre olhar pra você com mais atenção e responsabilidade. Afinal, a sua saúde merece esse esforço.
Efeitos colaterais mais comuns dos remédios para diabetes
Como qualquer outro medicamento, os remédios para diabetes também podem causar efeitos colaterais.
Isso não significa que você vai sentir todos eles, mas é importante estar atento e conversar com seu médico caso perceba algo diferente.A boa notícia é que, em muitos casos, esses efeitos são leves e passageiros.
Aqui estão os principais:
1. Desconforto gastrointestinal
Especialmente com o uso da metformina, é comum sentir náuseas, gases, dor abdominal ou diarreia nos primeiros dias. Esses sintomas costumam melhorar com o tempo ou com ajuste da dose.
2. Hipoglicemia (queda de açúcar no sangue)
Alguns remédios para diabetes, como sulfonilureias (glibenclamida, gliclazida) ou insulina, podem causar episódios de hipoglicemia. É aquela sensação de tontura, suor frio, tremores ou fraqueza. Por isso, é essencial se alimentar corretamente e ficar atento aos sinais.
3. Perda de peso
Em alguns casos, isso pode ser positivo, especialmente com os agonistas do GLP-1 (como a semaglutida, por exemplo), que ajudam no controle do apetite. Mas, se a perda for excessiva ou sem motivo aparente, vale investigar.
4. Infecções urinárias e genitais
Os inibidores de SGLT2 (como a dapagliflozina e empagliflozina) aumentam a eliminação de glicose pela urina, o que pode favorecer o crescimento de fungos e bactérias na região íntima. Boa hidratação e higiene são importantes para prevenir infecção urinária.
5. Reações alérgicas ou desconfortos variados
Em casos mais raros, pode haver dor de cabeça, dores nas costas, coceira, alterações no paladar ou desconforto nas articulações. Sempre que algo novo surgir, converse com o profissional que te acompanha.
Vale lembrar que os remédios para diabetes não causam dependência e, quando bem indicados, trazem mais benefícios do que riscos. O segredo está no acompanhamento contínuo e individualizado.

Mitos e verdades sobre remédios para diabetes
Quando o assunto envolve remédios para diabetes, muita gente costuma fazer confusão, além de trazer à tona uma série de informação.
Por isso, nessa sessão do nosso texto, vamos desmitificar algumas informações sobre o uso de medicamentos para diabetes.
Mitos:
- Remédios para diabetes causam dependência.
Falso. Eles tratam uma condição crônica e não criam dependência química. - Se estou tomando remédio, posso comer o que quiser.
Falso. A alimentação continua sendo parte essencial do tratamento. - Todo remédio para diabetes causa hipoglicemia.
Falso. Nem todos causam. Isso depende da classe do medicamento. - Insulina é o último recurso.
Falso. A insulina pode ser indicada desde o início, quando necessária, e salva vidas. - Os remédios substituem o exercício físico.
Falso. A atividade física melhora o controle glicêmico e potencializa a ação dos medicamentos.
Verdades:
- Alguns remédios para diabetes ajudam na perda de peso.
Verdade. Isso acontece principalmente com os agonistas de GLP-1, como a semaglutida. - É preciso acompanhamento médico contínuo.
Verdade. A diabetes muda com o tempo, e o tratamento também pode precisar de ajustes. - Os efeitos colaterais mais comuns são gastrointestinais.
Verdade. Náuseas, gases e diarreia são frequentes, especialmente com a metformina. - Com disciplina, é possível reduzir a dose dos remédios.
Verdade. Em alguns casos, mudanças no estilo de vida permitem essa redução. - Existe diferença entre os remédios para diabetes tipo 1 e tipo 2.
Verdade. O tratamento varia bastante entre os dois tipos da doença.
Perguntas e respostas
E para finalizar com chave de ouro, trago agora aquela nossa sessão diretamente do consultório, com dúvidas reais, do dia a dia de pacientes com diabetes que me questionam olho no olho sobre o tema que estamos falando.
Sugiro que você leia as perguntas a seguir com muita atenção, afinal, as dúvidas sobre remédios para diabetes abaixo também podem ser as suas.
1. Quem tem diabetes tipo 2 vai precisar de remédios para o resto da vida?
Nem sempre. Algumas pessoas conseguem controlar a doença apenas com mudanças no estilo de vida, mas isso depende do estágio da doença e da resposta individual. Em muitos casos, os remédios continuam sendo necessários para garantir um bom controle.
2. É possível suspender o uso de remédios para diabetes?
Sim, em alguns casos, com acompanhamento médico e após mudanças positivas no estilo de vida. Mas nunca pare de tomar por conta própria.
3. Tomar mais de um remédio para diabetes é normal?
Sim. Muitas vezes, o médico combina medicamentos com mecanismos diferentes para melhorar o controle da glicemia.
4. Os efeitos colaterais dos remédios para diabetes são permanentes?
Não. Na maioria das vezes, são leves e passageiros. Caso persistam, o médico pode ajustar a dose ou trocar o medicamento.
5. Quem toma insulina está em estágio avançado da diabetes?
Não necessariamente. A insulina pode ser usada em qualquer fase, inclusive no início, dependendo do nível de glicose e da resposta aos outros tratamentos.
6. É verdade que alguns remédios para diabetes ajudam a emagrecer?
Sim. Medicamentos como a semaglutida e a liraglutida têm esse efeito em muitos pacientes.
7. Posso tomar chá ou usar produtos naturais no lugar dos remédios para diabetes?
Não. Esses os chás podem até auxiliar, mas não substituem os medicamentos prescritos por um profissional de saúde.
8. O remédio controla a glicose mesmo que eu coma mal?
Até certo ponto, sim. Mas se a alimentação for inadequada, o remédio não dará conta sozinho e o risco de complicações aumenta.
Suplementos também podem ser aliados
Viver com diabetes não é uma sentença de sofrimento. É, na verdade, um convite para se cuidar mais. Os remédios para diabetes são uma parte fundamental desse cuidado, mas eles não andam sozinhos.
É o conjunto de ações — alimentação, atividade física, sono, controle emocional, acompanhamento profissional — que faz a diferença.
A cada dia, a ciência avança. Temos mais medicamentos, com menos efeitos colaterais e mais qualidade de vida. Mas nada substitui o nosso papel ativo no processo.
Não espere pela complicação para agir. O melhor momento para cuidar é agora.
Se você chegou até aqui, já deu um grande passo: está buscando informação. E informação é poder. Continue firme. Com apoio, orientação e atitude, é totalmente possível viver bem com diabetes.
E como digo para meus pacientes, além dos remédios para diabetes, suplementos também podem ser utilizados no tratamento como um todo.
Inclusive, escrevi um artigo especial sobre suplementos para diabetes. Quer conhecer as principais opções para o público diabético? É simples, basta clicar no link abaixo!