Pé diabético: 16 sinais do problema para ficar atento

Você sabia que o pé diabético é responsável por mais de 70% das amputações não traumáticas em pessoas com diabetes? Se você ou alguém próximo convive com essa condição, nosso artigo de hoje completo vai te ajudar a entender os riscos e, principalmente, como prevenir.
O diabetes é uma das doenças que mais crescem no mundo. Atualmente, 537 milhões de adultos vivem com diabetes, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF).
E os números não param de aumentar: até 2030, serão 643 milhões, e em 2045, a estimativa chega a impressionantes 783 milhões. No Brasil, a situação é ainda mais preocupante – somos o 5º país com mais casos no mundo, ultrapassando 16 milhões de brasileiros diagnosticados.
E onde o pé diabético se encaixa nesse cenário? Essa complicação atinge cerca de 25% dos pacientes com diabetes ao longo da vida.
Desses, 1 em cada 5 pode precisar de amputação se não houver cuidados adequados. Os dados são alarmantes: o pé diabético já é a principal causa de amputações em pessoas com glicose descontrolada.
Mas há uma boa notícia: a maioria desses casos pode ser evitada com informação e cuidados preventivos. É exatamente isso que você vai descobrir aqui.
E aí? Vamos começar? Partiu!
O que é o Pé Diabético?
Imagine que o açúcar no sangue, quando fica alto por muito tempo (como no diabetes descontrolado), vai machucando os vasos sanguíneos e os nervos do corpo — especialmente nos pés, que já são mais “distantes” do coração e sofrem mais.
Com os nervos danificados, a pessoa perde a sensibilidade: um machucado, uma bolha ou até um pedaço de vidro no pé podem passar despercebidos.
E com a circulação prejudicada, o sangue (que leva nutrientes e defesas) não chega direito para ajudar a cicatrizar.
Resultado? Um ferimento pequeno pode virar uma ferida grande, infeccionar e, nos casos mais graves, levar até à amputação.
Não por culpa da pessoa, mas porque o diabetes, silenciosamente, foi tirando a capacidade do corpo de se proteger e se regenerar.
Por isso o cuidado preventivo — como examinar os pés todo dia, usar calçados adequados e controlar o diabetes — é tão importante.
É como se fosse uma “proteção extra” que a pessoa precisa criar, porque o corpo não consegue mais fazer isso sozinho.
É assustador? Pode ser. Mas entender isso já é o primeiro passo para evitar que aconteça.

Escala de Wagner: A medida para classificar o pé diabético
A Escala de Wagner é como um “termômetro” que os médicos usam para medir a gravidade das feridas no pé diabético. Quanto maior o número (de 0 a 5), mais sério é o problema. Vamos entender passo a passo:
Grau 0 – Risco Elevado, Mas Sem Feridas
Nesta fase, ainda não há feridas, mas o pé já está em perigo. O paciente tem:
- Perda de sensibilidade (neuropatia diabética);
- Calosidades frequentes;
- Deformidades nos pés (como “dedos em garra” ou joanete);
- Má circulação sanguínea (pele fria e pálida).
O que fazer?
- Controle rigoroso da glicose;
- Inspeção diária dos pés;
- Uso de calçados adequados para evitar pressão excessiva.
Se medidas preventivas não forem tomadas, o risco de evolução para úlceras (feridas) aumenta muito.
Grau 1 – Úlcera Superficial
Aqui surge a primeira ferida, mas ainda é superficial (atinge apenas a pele). Características:
- Ferida seca ou com pouca secreção;
- Sem infecção aparente;
- Pode doer ou passar despercebida (devido à neuropatia).
O que fazer?
- Limpeza diária com soro fisiológico;
- Curativos com orientação médica;
- Evitar apoio excessivo no local (pode usar muletas se necessário).
Se tratada corretamente, a ferida pode cicatrizar sem maiores problemas.
Grau 2 – Úlcera Profunda (Atinge Tendões ou Ossos)
A ferida se agrava e atinge camadas mais profundas, como:
- Tendões;
- Cápsulas articulares;
- Ossos (osteíte).
Sinais de alerta:
- Ferida com secreção amarelada ou pus;
- Vermelhidão ao redor;
- Dor latejante (em alguns casos).
O que fazer?
- Antibióticos (se houver infecção);
- Desbridamento (remoção de tecido morto);
- Repouso absoluto e possível imobilização.
Nesta fase, o risco de amputação começa a aumentar se não houver tratamento imediato.
Grau 3 – Abscesso ou Osteomielite (Infecção no Osso)
A infecção se espalha, causando:
- Abscesso (acúmulo de pus);
- Osteomielite (infecção no osso);
- Necrose (morte do tecido).
Sintomas graves:
- Febre e mal-estar;
- Inchaço e calor no pé;
- Odor forte na ferida.
O que fazer?
- Internação hospitalar em muitos casos;
- Antibióticos intravenosos;
- Cirurgia para drenar o pus ou remover tecido infectado.
Se o tratamento não for eficaz, a amputação parcial pode ser necessária.
GRAU 4 – GANGRENA PARCIAL (MORTE DO TECIDO EM PARTE DO PÉ)
Aqui, parte do pé já está necrosada (morta) devido à falta de circulação. Pode afetar:
- Dedos;
- Antepé (parte da frente do pé);
- Calcanhar.
Sinais evidentes:
- Pele escura ou enegrecida;
- Ferida com odor fétido;
- Ausência total de sensibilidade.
O que fazer?
- Amputação limitada (dedos ou parte do pé);
- Tratamento vascular (para melhorar circulação);
- Terapia intensiva para controlar infecção.
Ainda é possível salvar parte do pé, mas a intervenção deve ser rápida.
GRAU 5 – GANGRENA GENERALIZADA (AMPUTAÇÃO MAIOR)
O caso mais grave, onde a gangrena se espalha por todo o pé ou perna. Ocorre quando:
- A infecção está descontrolada;
- Houve demora no tratamento;
- A circulação está completamente comprometida.
Consequências:
- Amputação acima do tornozelo ou até do joelho;
- Risco de infecção generalizada (sepse);
- Alta mortalidade se não tratado urgentemente.
O que fazer?
- Amputação para salvar a vida do paciente;
- Fisioterapia e reabilitação pós-cirúrgica;
- Acompanhamento psicológico.

Sintomas de pé diabético
O pé diabético é uma das complicações mais graves do diabetes mal controlado, podendo levar a feridas crônicas, infecções e até amputações se não for tratado a tempo.
A perda de sensibilidade e a má circulação sanguínea fazem com que pequenos machucados passem despercebidos, evoluindo para problemas sérios.
Por isso, reconhecer os sinais precocemente é fundamental para evitar consequências irreversíveis.
Os principais sinais de pé diabético são::
- Formigamento ou queimação nos pés (sinal de dano nos nervos).
- Dormência ou perda de sensibilidade (não sentir dor, calor ou frio).
- Dor em repouso ou ao caminhar (piora à noite).
- Pele seca e rachada, principalmente nos calcanhares.
- Calosidades ou úlceras que não cicatrizam.
- Inchaço persistente em um ou ambos os pés.
- Mudanças na cor da pele (avermelhada, arroxeada ou escurecida).
- Frieiras ou fissuras entre os dedos.
- Unhas encravadas, grossas ou com fungos.
- Feridas que surgem sem causa aparente e demoram a fechar.
- Sangramento ou secreção (pus) em machucados.
- Cheiro desagradável vindo do pé ou de uma ferida.
- Deformidades nos pés, como dedos em garra ou mudanças no formato do arco.
- Sensação de pé frio (má circulação).
- Gangrena (tecido morto, escuro ou preto).
- Febre ou calafrios (sinal de infecção avançada).
Se qualquer um desses sintomas aparecer, procure um médico imediatamente. Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de tratamento eficaz e preservação da saúde dos pés.
Prevenção do pé diabético
O pé diabético é uma complicação séria, mas a boa notícia é que pode ser prevenido com hábitos simples e atenção constante.
Como o diabetes afeta a circulação e os nervos dos pés, pequenos machucados podem virar grandes problemas.
Por isso, quem tem diabetes precisa adotar um ritual diário de cuidados — não por medo, mas por amor à própria saúde.
Como se Proteger?
✔ Controle o açúcar no sangue – Manter a glicemia estável é a base de tudo.
✔ Inspecione os pés todo dia – Procure rachaduras, bolhas, vermelhidão ou cortes (use um espelho se necessário).
✔ Lave os pés com água morna e sabão neutro – Evite água quente para não queimar a pele.
✔ Hidrate bem os pés – Use creme sem perfume, mas não entre os dedos (para evitar umidade).
✔ Corte as unhas com cuidado – Retas, sem arredondar, para evitar encravamento.
✔ Nunca ande descalço – Nem em casa! Um pequeno objeto pode machucar sem você sentir.
✔ Use meias sem costura e calçados confortáveis – Evite sapatos apertados ou de bico fino.
✔ Evite bolsas de água quente nos pés – A falta de sensibilidade pode causar queimaduras.
✔ Pare de fumar – O cigarro piora a circulação nos pés.
✔ Faça exercícios leves – Melhora a circulação (caminhadas, por exemplo).
✔ Visite um podólogo regularmente – Principalmente se tiver calos ou unhas grossas.
✔ Não trate calos ou feridas sozinho – Evite pomadas ou remédios caseiros sem orientação.
✔ Consulte um médico ao primeiro sinal de problema – Vermelhidão, inchaço ou dor exigem atenção rápida.
Tratamentos para pé diabético
O pé diabético é uma complicação séria que acontece quando o diabetes não está bem controlado. Ele pode levar a feridas difíceis de cicatrizar e, nos casos mais graves, até à amputação. A boa notícia? Existem vários tratamentos eficazes disponíveis.
Vou explicar cada um deles de forma clara e prática.
1. Tratamento com Medicamentos
Os remédios são a primeira linha de defesa contra o pé diabético. Eles ajudam a controlar infecções, melhorar a circulação e acelerar a cicatrização.
Antibióticos
- São usados quando há infecção na ferida.
- Podem ser em comprimidos ou aplicados diretamente na veia (nos casos mais graves).
- O tratamento geralmente dura de 2 a 6 semanas.
Pomadas e Cremes Especiais
- Pomadas com prata ajudam a matar bactérias.
- Cremes hidratantes evitam rachaduras (mas não devem ser usados entre os dedos).
- Nunca use pomadas sem orientação médica – algumas podem piorar a ferida.
Remédios para Circulação
- Medicamentos como cilostazol melhoram o fluxo de sangue nos pés.
- São importantes para quem tem má circulação.
2. Laserterapia (Tratamento com Luz)
É um método moderno que usa luz especial para ajudar na cicatrização e tem sido muito utilizado para tratar o pé diabético.
Como funciona?
- A luz do laser reduz a inflamação e estimula a formação de tecido novo.
- As sessões são indolores e duram cerca de 10-15 minutos.
Para quem é indicado?
- Feridas que não cicatrizam sozinhas.
- Pode ser usado junto com outros tratamentos.
Resultados
- Pode reduzir pela metade o tempo de cicatrização.
- Normalmente são necessárias 10-20 sessões.
3. Curativos Especiais e Membranas
Existem vários tipos de curativos modernos para diferentes estágios da ferida do pé diabético.
Tipos mais usados:
- Hidrocoloides: Protegem a ferida e mantêm a umidade ideal.
- Com prata: Combatem infecções.
- Membranas de colágeno: Ajudam a formar pele nova.
Vantagens:
- Troca menos frequente (alguns duram até 7 dias).
- Reduzem a dor durante o tratamento.
- Criam ambiente ideal para cicatrização.
4. Terapia de Vácuo (VAC)
Aqui temos um tratamento avançado para feridas graves de pé diabético.
Como é feito?
- A ferida é coberta com uma espuma especial.
- Uma máquina cria vácuo, sugando líquidos e bactérias.
- O sistema fica ligado 24 horas por dia.
Benefícios:
- Pode reduzir o tamanho da ferida em 50%.
- Diminui o risco de amputação.
- O tratamento geralmente dura 4-6 semanas.
5. Cirurgias
Quando outros tratamentos de pé diabético não funcionam, a cirurgia pode ser necessária.
Tipos principais:
- Limpeza cirúrgica: Remove tecido morto ou infectado.
- Melhora da circulação: Desobstrui artérias entupidas.
- Amputação: Só nos casos mais graves, para salvar a vida do paciente.
Recuperação pós-cirúrgica:
- Pode levar semanas ou meses.
- Envolve fisioterapia e cuidados especiais.
- O uso de próteses pode ser necessário após amputações.

Tratamentos Inovadores
A medicina está sempre evoluindo. Algumas novidades promissoras para o tratamento de pé diabético são:
- Terapia com células-tronco: Ajuda a regenerar tecidos danificados.
- Curativos inteligentes: Mudam de cor quando detectam infecção.
- Calçados com sensores: Alertam sobre pontos de pressão perigosos.
O Que Mais Ajuda no Tratamento?
Além dos métodos específicos, alguns cuidados fazem toda diferença:
✔ Controle rigoroso do diabetes – Mantenha a glicemia sob controle
✔ Alimentação balanceada – Proteínas ajudam na cicatrização
✔ Parar de fumar – O cigarro piora muito a circulação
✔ Exercícios orientados – Melhoram o fluxo sanguíneo
✔ Consultas regulares – Com endocrinologista, angiologista e podólogo
A Importância dos Calçados Especiais para Diabéticos
Para quem tem diabetes, os pés exigem cuidados especiais – e isso começa pela escolha do calçado certo. Os pés diabéticos são mais vulneráveis a feridas que podem evoluir para complicações graves.
Calçados adequados previnem até 50% dos problemas nos pés relacionados ao diabetes, inclusive o principal deles: o pé diabético.
Tipos de Calçados Especiais para Diabéticos
Muita gente não sabe, mas quando falamos de diabetes e pé diabético, existe hoje no mercado uma grande variedade de opções para proteção e conforto, tais como:
1. Sapatos Terapêuticos
- Projetados por podólogos especialmente para pé diabético
- Disponíveis em modelos sociais, esportivos e casuais
- Alguns são reembolsados por planos de saúde
2. Chinelos Diabéticos
- Com solado rígido e proteção frontal
- Tiras ajustáveis sem pontos de pressão
- Material macio que não causa atrito
3. Sandálias Ortopédicas
- Fechadas na frente e no calcanhar
- Palmilhas anatômicas removíveis
- Ajuste personalizado para deformidades
4. Meias para Diabéticos
- Sem costuras que possam machucar
- Tecido respirável (algodão ou bambu)
- Cano alto sem apertar a circulação
Características Essenciais dos Calçados para Diabéticos
Um bom calçado para quem tem diabetes deve ter:
✔ Espaço interno amplo – Para evitar pressão em dedos e articulações
✔ Solado rígido mas flexível – Protege sem limitar o caminhar
✔ Palmilha acolchoada removível – Para adaptar a necessidade de cada pé
✔ Material respirável – Couro macio ou tecidos tecnológicos
✔ Fechamento ajustável – Velcro ou cadarços para melhor adaptação
✔ Bico quadrado e profundo – Espaço extra para os dedos
✔ Proteção interna – Sem costuras ou relevos que possam machucar
✔ Solado antiderrapante – Previne quedas e escorregões
O Que Evitar em Calçados para Diabéticos
Quando se fala em conforto e proteção para os pés, é importante evitar:
- Sapatos apertados ou pontiagudos
- Sandálias abertas (tipo havaianas)
- Saltos altos (mais de 3cm)
- Materiais sintéticos não respiráveis
- Solados muito finos ou duros
- Calçados usados com deformidades
Dicas para Escolher e Usar Corretamente
- Compre calçados no final do dia (quando os pés estão mais inchados)
- Leve suas palmilhas ortopédicas na hora da compra para testar
- Inspecione o interior do calçado com a mão antes de usar
- Troque de sapato no meio do dia para variar os pontos de pressão
- Substitua os calçados a cada 6-12 meses ou quando mostrarem desgaste
Lembre-se: investir em calçados adequados é mais barato que tratar as complicações de um pé diabético machucado. Seus pés merecem esse cuidado!

Mitos e Verdades sobre Pé Diabético
Reconhecer os mitos e compreender as verdades sobre pé diabético é o primeiro passo para prevenção eficaz. Por isso, trago agora os principais mitos e verdades importantes sobre essa que é uma das principais complicações do diabetes. Confira!
Principais Mitos
- “Só quem tem diabetes muito descontrolado desenvolve pé diabético”
- Mesmo com controle moderado da glicemia, danos nos nervos e vasos sanguíneos podem ocorrer ao longo do tempo.
- “Se não sinto dor, não preciso me preocupar”
- A neuropatia diabética pode eliminar a sensação de dor, permitindo que feridas graves se desenvolvam sem alerta.
- “Pé diabético sempre apresenta feridas visíveis”
- Alterações como ressecamento extremo, mudanças de cor ou temperatura já são sinais de alerta.
- “Posso tratar calos e unhas encravadas em casa”
- Procedimentos caseiros aumentam o risco de infecções em pés diabéticos.
- “Amputação é inevitável quando se tem pé diabético”
- Com cuidados preventivos adequados, a maioria dos casos pode ser evitada.
Verdades Cruciais
- O pé diabético é uma complicação frequente
- Cerca de 15-25% dos diabéticos desenvolverão uma úlcera nos pés em algum momento.
- Exame diário dos pés é fundamental
- A inspeção visual pode identificar problemas iniciais antes que se tornem graves.
- Calçados inadequados são um fator de risco importante
- Sapatos apertados ou com costuras internas causam 50% das úlceras diabéticas.
- Fumar acelera o desenvolvimento de pé diabético
- O tabagismo reduz a circulação sanguínea nos pés em até 40%.
- Hidratação correta previne complicações
- Cremes específicos evitam rachaduras, mas devem ser aplicados corretamente.
- Controle glicêmico rigoroso reduz riscos
- Manter HbA1c abaixo de 7% diminui em 60% a chance de neuropatia diabética.
- Acompanhamento profissional especializado é essencial
- Consultas regulares com podólogo e angiologista podem prevenir 85% das amputações.
Perguntas e respostas
Como virou tradição por aqui, trago agora as principais perguntas que recebo em consultório pelos mais pacientes sobre o tema. Sempre peço para que você leia essa sessão com atenção, pois suas dúvidas podem estar presentes nela. Bora conferir?
1. O que é pé diabético?
R: É uma complicação do diabetes que causa feridas, infecções ou danos nos pés devido a má circulação e perda de sensibilidade.
2. Por que diabéticos têm mais problemas nos pés?
R: O excesso de açúcar no sangue danifica nervos (neuropatia) e vasos sanguíneos, reduzindo sensibilidade e cicatrização.
3. Quais os primeiros sinais de alerta?
R: Formigamento, dormência, pele seca, rachaduras, feridas que não cicatrizam e mudanças na cor dos pés.
4. Como prevenir o pé diabético?
R: Controlando a glicemia, examinando os pés diariamente, usando calçados adequados e evitando andar descalço.
5. Por que não se deve cortar calos em casa?
R: O risco de causar feridas e infecções é alto devido à sensibilidade reduzida e cicatrização lenta.
6. Qual a importância das meias para diabéticos?
R: Meias sem costura evitam atritos e ajudam a manter a pele protegida, reduzindo o risco de feridas.
7. Quando procurar um médico?
R: Ao notar qualquer ferida, inchaço, vermelhidão ou mudança na temperatura dos pés.
8. Pé diabético tem cura?
R: Não, mas pode ser controlado com tratamento adequado e cuidados diários para evitar complicações graves.
9. Por que alguns casos levam à amputação?
R: Quando infecções graves ou falta de circulação causam morte do tecido (gangrena), a amputação pode ser necessária para salvar a vida.
10. Todo diabético vai ter pé diabético?
R: Não, mas o risco existe. Quem controla bem o diabetes e cuida dos pés reduz muito as chances de desenvolver o problema.
Tudo sobre sapatos para diabéticos
O pé diabético é uma das principais complicações do diabetes e requer muita atenção. A parte boa, como vimos aqui, é que é possível prevenir e tratar antes de ações mais severas, como a temida amputação.
Por isso, siga à risca todos os passos de prevenção mostrados no nosso artigo. E como também te falei, existem calçados especiais para quem tem diabetes.
Se você tem diabetes e se interessou sobre os sapatos para diabéticos, saiba que eu escrevi um artigo super especial sobre o tema. Para ler, você só precisa clicar no link abaixo.