Exames para diabetes: 7 análises obrigatórias para confirmar a doença

Exames para diabetes hoje se tornaram rotineiro para muitas pessoas, devido ao estilo de vida que se leva hoje no Brasil e no mundo.
Quando falamos em saúde, prevenir é sempre melhor do que remediar. Isso não poderia ser mais verdadeiro quando o assunto é diabetes.
Estima-se que milhões de pessoas no mundo vivam com diabetes sem sequer saber. Esse desconhecimento pode levar a complicações graves, como problemas cardíacos, renais, neuropatias e até perda de visão.
É por isso que fazer exames para diabetes é uma etapa essencial não só para o diagnóstico precoce, mas também para acompanhar a evolução da doença e evitar complicações.
A história dos exames para diabetes é um reflexo do avanço da medicina ao longo dos séculos.
Antigamente, a detecção do diabetes era rudimentar e muitas vezes feita pelo sabor doce da urina. Felizmente, a ciência evoluiu, e hoje dispomos de métodos altamente precisos para detectar e monitorar a doença.
Com os exames para diabetes certos, é possível identificar a doença em seus estágios iniciais e tomar as medidas necessárias para viver bem.
Se você sente sintomas como sede excessiva, fadiga, visão embaçada ou urina frequentemente, ou se possui histórico familiar de diabetes, não espere mais para realizar os exames.
Neste artigo, vamos apresentar os principais exames para diabetes, explicando em detalhes como eles funcionam, como se preparar e quais os valores de referência para cada teste. Vamos lá?
Os principais sinais de diabetes
O diabetes é uma das condições de saúde mais comuns em todo o mundo, e identificar seus sinais precocemente é essencial para evitar complicações.
No entanto, os sintomas de diabetes podem variar bastante de pessoa para pessoa.
Algumas pessoas apresentam sinais claros e característicos, enquanto outras têm sintomas mais sutis ou até mesmo nenhum sintoma em estágios iniciais.
Por isso, a realização de exames para diabetes é tão importante!
Entender esses sinais é fundamental, especialmente para quem possui fatores de risco, como histórico familiar ou excesso de peso.
A seguir, vamos explicar os sintomas típicos e os sugestivos de diabetes, ajudando você a identificar quando é hora de procurar ajuda médica e realizar os exames necessários.
Sintomas Típicos de Diabetes
Os sintomas típicos de diabetes são os mais comuns e frequentemente associados à doença.
Esses sinais aparecem devido ao excesso de glicose no sangue, que afeta diretamente o funcionamento do organismo, ao notar dois ou mais sinais recomenda-se que você faça exames para diabetes.
Confira abaixo:
- Sede excessiva (polidipsia): Sensação constante de sede, mesmo após ingerir bastante líquido.
- Urina em excesso (poliúria): Aumento na frequência de urinar, especialmente à noite.
- Fome exagerada (polifagia): Sensação de fome constante, mesmo após refeições completas.
- Perda de peso inexplicável: Em muitos casos, mesmo comendo mais, a pessoa perde peso rapidamente.
- Fadiga: Cansaço extremo, mesmo ao realizar tarefas simples.
- Visão embaçada: Dificuldade para enxergar com clareza, causada pelo excesso de glicose que afeta os olhos.
- Feridas de cicatrização lenta: Cortes ou machucados que demoram mais tempo para cicatrizar.
- Infecções frequentes: Especialmente infecções urinárias, na pele ou em outras áreas do corpo.
Esses sintomas geralmente aparecem de forma mais evidente em casos de diabetes tipo 1 e em fases mais avançadas do diabetes tipo 2.
Sintomas Sugestivos de Diabetes
Já os sintomas sugestivos de diabetes são menos conhecidos e podem ser confundidos com outros problemas de saúde.
Eles costumam ser mais sutis, mas não devem ser ignorados, pois podem indicar que o organismo já está sofrendo com os efeitos do diabetes.
Caso sinta dois ou mais sintomas abaixo, vá fazer os seus exames para diabetes.
- Formigamento ou dormência nas mãos e pés: Indica problemas nos nervos causados pelo excesso de glicose.
- Pele ressecada ou coceira constante: A glicose elevada pode afetar a hidratação e a saúde da pele.
- Escurecimento da pele em áreas específicas (acantose nigricante): Geralmente ocorre em dobras como pescoço, axilas ou virilha, sendo um sinal de resistência à insulina.
- Alterações no humor: Irritabilidade ou mudanças de humor podem ser causadas por níveis instáveis de glicose.
- Dores de cabeça frequentes: Oscilações de glicose podem desencadear desconfortos na cabeça.
- Infecções fúngicas: Infecções na região genital ou em áreas úmidas do corpo são comuns devido à glicose alta.
- Diminuição da libido ou disfunção erétil: O diabetes pode afetar a circulação sanguínea e os nervos, interferindo na função sexual.
Esses sinais costumam aparecer em fases iniciais do diabetes tipo 2 e podem ser ignorados por não parecerem diretamente relacionados à doença.
Saber diferenciar os tipos de sintomas é importante!
A principal diferença entre os sintomas típicos e os sugestivos de diabetes está na clareza com que indicam a doença.
Enquanto os sintomas típicos, como sede excessiva, fome exagerada e perda de peso, são sinais mais evidentes e diretamente relacionados ao diabetes, os sintomas sugestivos podem ser mais sutis e frequentemente confundidos com outras condições.
Independentemente do tipo de sintoma apresentado, o mais importante é prestar atenção às mudanças no corpo.
Se você notou algum desses sinais – especialmente em combinação com fatores de risco como histórico familiar ou obesidade –, é hora de procurar um médico e realizar os exames para diabetes necessários.
Lembre-se: o diagnóstico precoce é a chave para controlar o diabetes e evitar complicações.
7 Principais Exames para Diabetes
Para entender melhor como está a saúde do seu corpo, é importante conhecer os exames que ajudam a diagnosticar e acompanhar o diabetes.
Abaixo, listamos os sete principais exames para diabetes, explicando o objetivo de cada um e como eles são realizados.
1. Glicose em Jejum
O principal de todos os exames para diabetes é o de glicose em jejum, que na verdade é um dos mais simples e comuns para identificar o diabetes.
Ele mede a quantidade de açúcar no sangue após um período de jejum de 8 a 12 horas.
- Como se preparar: Jejum absoluto de 8 a 12 horas antes do exame. Apenas água é permitida nesse período.
- Valores de referência:
- Normal: Menor que 99 mg/dL.
- Pré-diabetes: Entre 100 e 125 mg/dL.
- Diabetes: Igual ou superior a 126 mg/dL em mais de uma ocasião.
Este exame é frequentemente o primeiro passo no diagnóstico e é essencial para monitorar os níveis de glicose ao longo do tempo.
2. Insulina em Jejum
Aqui temos um dos exames para diabetes mais importantes, mas que é pouco utilizado por médicos.
A insulina em jejum mede os níveis de insulina no sangue, ajudando a entender como o organismo está regulando a glicose.
- Como se preparar: Assim como o exame de glicose, requer jejum de 8 a 12 horas.
- Valores de referência:
- Normal: De 2 a 25 µU/mL (valores podem variar conforme o laboratório).
- Níveis alterados podem indicar resistência à insulina, pré-diabetes ou diabetes tipo 2.
Este exame é particularmente importante para entender se o corpo está desenvolvendo resistência à insulina, um dos primeiros sinais de pré-diabetes.
3. Hemoglobina Glicada (HbA1c)
Dando continuidade à nossa lista de exames para diabetes temos a hemoglobina glicada.
A hemoglobina glicada é considerada o “exame de ouro” no monitoramento do diabetes. Ela mede a quantidade média de glicose no sangue nos últimos 2 a 3 meses.
- Como se preparar: Não exige jejum. Pode ser feito a qualquer momento do dia.
- Valores de referência:
- Normal: Menor que 5,7%.
- Pré-diabetes: Entre 5,7% e 6,4%.
- Diabetes: Igual ou superior a 6,5%.
Por refletir a glicose acumulada ao longo do tempo, é um exame indispensável para acompanhar o controle do diabetes e ajustar tratamentos.
4. Curva Glicêmica (ou Teste Oral de Tolerância à Glicose – TOTG)
Embora seja relativamente desconfortável de ser feita, a cura glicêmica é um dos exames para diabetes mais importantes que existem.
Este exame avalia como o organismo responde à ingestão de glicose em um determinado período.
- Como se preparar: Jejum de 8 horas antes do teste. O paciente consome uma solução de glicose, e o sangue é coletado em intervalos regulares (normalmente em 30, 60, 90 e 120 minutos).
- Valores de referência após 2 horas:
- Normal: Menor que 140 mg/dL.
- Pré-diabetes: Entre 140 e 199 mg/dL.
- Diabetes: Igual ou superior a 200 mg/dL.
É um dos exames mais completos para detectar diabetes e pré-diabetes.
5. Glicemia Pós-Prandial
A glicemia pós-prandial é mais um dentre os importantes exames para diabetes.
Esse teste mede a glicose no sangue cerca de 2 horas após a ingestão de alimentos, analisando como o corpo lida com o aumento de açúcar.
- Como se preparar: Fazer uma refeição rica em carboidratos (ou seguir orientação médica) e aguardar 2 horas antes da coleta.
- Valores de referência:
- Normal: Menor que 140 mg/dL.
- Diabetes: Igual ou superior a 200 mg/dL.
É útil para identificar alterações na glicose que podem não aparecer no exame em jejum.
6. Teste de Glicemia Capilar
Mais conhecido como o teste feito em casa com glicosímetros, mede a glicose em uma gota de sangue coletada do dedo.
Embora seja um dos exames para diabetes mais simples que existem, ele é um bom norteador de como a doença está!
- Como se preparar: Não exige preparo específico, mas é importante seguir a recomendação médica sobre horários e frequência.
- Valores de referência:
- Normal em jejum: 70 a 99 mg/dL.
- Após refeições: Até 140 mg/dL.
Embora não seja usado para diagnóstico formal, é essencial para o acompanhamento diário da glicose.
7. Frutosamina
E por fim, temos a frutosamina, que é um dos exames para diabetes pouco conhecido pela maioria das pessoas.
A frutosamina mede a glicose média nas últimas 2 a 3 semanas, sendo uma alternativa ao exame de hemoglobina glicada.
- Como se preparar: Não exige jejum.
- Valores de referência:
- Normal: De 205 a 285 µmol/L (valores podem variar por laboratório).
- Alterações indicam dificuldade no controle da glicose.
É especialmente útil para monitorar mudanças rápidas no tratamento.
O que é o Índice HOMA-IR e Por Que Ele É Importante nos Exames para Diabetes?
O Índice HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) é um cálculo utilizado para avaliar a resistência à insulina, uma condição em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue.
Esse índice é essencial para identificar precocemente distúrbios metabólicos que podem levar ao desenvolvimento do diabetes tipo 2 e outras condições relacionadas, como a síndrome metabólica.
Como o Índice HOMA-IR é Calculado?
O cálculo do HOMA-IR é baseado em dois exames laboratoriais:
- Glicemia em jejum: Mede os níveis de glicose no sangue após um período de jejum.
- Insulina em jejum: Mede a quantidade de insulina no sangue no mesmo período.
A fórmula utilizada é:
HOMA-IR = (glicemia em jejum x insulina em jejum) ÷ 405
(A glicemia deve ser expressa em mg/dL e a insulina em µU/mL.)
Por Que o Índice HOMA-IR É Importante?
- Identificação da resistência à insulina:
A resistência à insulina é um dos primeiros sinais de alerta para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. O HOMA-IR permite detectar essa condição antes que ela evolua para um quadro mais grave. - Diagnóstico precoce do pré-diabetes:
Mesmo com níveis de glicose ainda normais, um HOMA-IR elevado pode indicar risco iminente de pré-diabetes, permitindo intervenções preventivas. - Avaliação do risco metabólico:
O índice também ajuda a identificar outras condições associadas, como hipertensão, dislipidemias (alterações no colesterol) e obesidade. - Monitoramento do tratamento:
Em pessoas diagnosticadas com resistência à insulina, o HOMA-IR pode ser usado para avaliar a eficácia de mudanças no estilo de vida (dieta e exercícios) ou de medicamentos, como a metformina.
Valores de Referência do HOMA-IR
- Normal: Geralmente, abaixo de 2,5 (os valores podem variar entre laboratórios).
- Resistência à insulina: Acima de 2,5 indica maior probabilidade de resistência à insulina.
Esses valores são mais precisos em pacientes sem obesidade grave e sem uso de medicamentos que alterem a glicemia ou insulina.
O Índice HOMA-IR é uma ferramenta valiosa para avaliar a resistência à insulina e identificar pessoas em risco de desenvolver diabetes tipo 2 ou outras condições metabólicas.
Sua importância está no diagnóstico precoce, permitindo intervenções que podem prevenir ou retardar o aparecimento da doença. Se você possui fatores de risco para diabetes, converse com seu médico sobre a realização desse exame e mantenha o controle da sua saúde!

Quando se deve fazer exames para diabetes?
Realizar exames para diabetes é uma medida preventiva essencial, especialmente porque a doença pode ser silenciosa em suas fases iniciais.
Saber quando fazer esses exames é crucial para um diagnóstico precoce, permitindo o controle adequado e a prevenção de complicações.
Abaixo, listamos os principais momentos em que você deve considerar fazer exames para diabetes:
1. Quando há fatores de risco
Se você possui fatores de risco para diabetes, é importante realizar exames regularmente. Os principais fatores incluem:
- Histórico familiar de diabetes (pais, irmãos ou avós com a doença).
- Estar acima do peso ou ser obeso.
- Ter um estilo de vida sedentário.
- Pressão alta ou colesterol elevado.
- Histórico de doenças cardiovasculares.
- Presença de síndrome do ovário policístico (SOP).
- Idade acima de 45 anos.
2. Quando surgem sintomas de diabetes
Se você apresenta sinais característicos da doença, é hora de fazer exames para diabetes.
Os sintomas mais comuns incluem:
- Sede excessiva e urina em excesso.
- Fome constante.
- Perda de peso inexplicável.
- Cansaço extremo.
- Visão embaçada ou feridas de cicatrização lenta.
3. Durante a gravidez (diabetes gestacional)
Todas as gestantes devem fazer exames para diabetes entre a 24ª e 28ª semana de gestação, ou antes, caso apresentem fatores de risco.
4. Periodicamente, como prevenção
Mesmo sem sintomas ou fatores de risco, é recomendável realizar exames de glicose em jejum a cada 3 anos a partir dos 45 anos. Quem possui risco elevado deve começar mais cedo e aumentar a frequência.
Conclusão: Monitorar a saúde é a melhor maneira de prevenir o diabetes e suas complicações.
Se você se enquadra em algum dos critérios acima, procure um médico para orientação e realização dos exames necessários.
Quais Tipos de Diabetes os Exames São Capazes de Identificar?
Os exames para diabetes são ferramentas fundamentais para diagnosticar e monitorar diferentes tipos da doença.
Cada tipo de diabetes tem características específicas, e os exames ajudam os médicos a determinar o diagnóstico correto e a acompanhar o controle da glicose no sangue.
Abaixo, explicamos quais tipos da doença podem ser identificados por meio dos exames para diabetes.
1. Diabetes Tipo 1
O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca as células produtoras de insulina no pâncreas.
Os exames para diabetes podem ajudar a identificar essa forma de diabetes, que geralmente se manifesta na infância ou adolescência, mas também pode ocorrer em adultos.
- Exames úteis para identificação:
- Glicose em jejum.
- Hemoglobina glicada (HbA1c).
- Testes de autoanticorpos (como anti-GAD ou anti-ilhotas pancreáticas) para confirmar a natureza autoimune.
Esses exames ajudam a diferenciar o tipo 1 de outros tipos de diabetes, especialmente quando o paciente é jovem e apresenta sintomas graves.
2. Diabetes Tipo 2
O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, ocorrendo quando o organismo desenvolve resistência à insulina ou não produz insulina suficiente.
Ele geralmente se desenvolve de forma mais lenta e está associado a fatores como obesidade e estilo de vida.
- Exames úteis para identificação:
- Glicose em jejum.
- Teste de tolerância à glicose (curva glicêmica).
- Hemoglobina glicada.
Esses exames para diabetes detectam níveis elevados de glicose no sangue, sinalizando o o tipo 2 da doença. Em muitos casos, o diagnóstico é feito durante exames de rotina.
3. Diabetes Gestacional
O diabetes gestacional ocorre durante a gravidez e é causado por alterações hormonais que interferem na ação da insulina.
Embora geralmente desapareça após o parto, ele aumenta o risco de diabetes tipo 2 no futuro.
- Exames úteis para identificação:
- Teste de tolerância à glicose (curva glicêmica) realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação.
O acompanhamento é essencial para evitar complicações para a mãe e o bebê.
4. Outros Tipos de Diabetes (Secundários)
Existem formas menos comuns de diabetes, como diabetes secundário a doenças pancreáticas, uso de medicamentos (como corticosteroides) ou condições genéticas.
- Exames úteis para identificação:
- Exames específicos conforme a causa subjacente (como testes genéticos ou avaliações detalhadas do pâncreas).

Os exames para diabetes são capazes de identificar diferentes tipos da doença, auxiliando no diagnóstico correto e no acompanhamento do tratamento.
Seja para identificar o tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional ou outras formas mais raras, é fundamental realizar os testes adequados sob orientação médica.
A escolha dos exames para diabetes depende dos sintomas e do histórico do paciente, garantindo um diagnóstico preciso e personalizado.
Mitos e verdades sobre exames para diabetes
Embora existam muitos materiais e informações sobre exames para diabetes, muita gente ainda faz confusão.
Por isso, criamos uma sessão com mitos e verdades sobre esses exames.
Mitos Sobre Exames para Diabetes
- “Só quem tem sintomas precisa fazer exames para diabetes.”
Mito! Muitas pessoas podem ter diabetes sem apresentar sintomas, especialmente nos estágios iniciais. Exames preventivos são fundamentais. - “O teste de glicemia capilar (feito em casa) é suficiente para diagnosticar o diabetes.”
Mito! Esse teste é útil para monitoramento diário, mas o diagnóstico precisa ser feito com exames laboratoriais. - “Se o exame de glicose em jejum der normal, não há risco de diabetes.”
Mito! Exames como hemoglobina glicada e curva glicêmica podem detectar alterações não percebidas apenas pelo teste de glicose em jejum. - “Exames para diabetes são dolorosos.”
Mito! A maioria dos exames envolve apenas uma coleta de sangue ou um teste rápido com glicosímetro, ambos praticamente indolores. - “É preciso jejum para qualquer exame de diabetes.”
Mito! Nem todos os exames exigem jejum. A hemoglobina glicada, por exemplo, pode ser feita a qualquer hora do dia. - “A glicemia capilar e a glicemia em jejum são a mesma coisa.”
Mito! A glicemia capilar é um teste rápido feito com glicosímetro, enquanto a glicemia em jejum é um exame laboratorial mais preciso. - “Gestantes só precisam fazer exames para diabetes se forem acima do peso.”
Mito! Todas as gestantes devem ser avaliadas para diabetes gestacional, independentemente do peso. - “Exames para diabetes só são necessários na velhice.”
Mito! Pessoas de qualquer idade, inclusive crianças, devem fazer exames se apresentarem sintomas ou fatores de risco. - “Se o exame deu alterado uma vez, já é certeza de diabetes.”
Mito! Um único resultado alterado pode não confirmar o diagnóstico. É necessário repetir o exame ou realizar testes complementares. - “Exames para diabetes são caros.”
Mito! Muitos exames estão disponíveis no SUS ou têm custos acessíveis em laboratórios particulares.
Verdades Sobre Exames para Diabetes
- “O diagnóstico precoce do diabetes pode prevenir complicações graves.”
Verdade! Detectar a doença cedo permite um melhor controle e evita problemas como neuropatias e doenças cardíacas. - “A hemoglobina glicada é um exame essencial para o controle do diabetes.”
Verdade! Ela mede a média da glicose nos últimos 2 a 3 meses, sendo indispensável no acompanhamento da doença. - “O teste oral de tolerância à glicose pode detectar pré-diabetes.”
Verdade! Este exame é uma das melhores formas de identificar o estágio de pré-diabetes. - “Exames laboratoriais são mais confiáveis que testes rápidos feitos em casa.”
Verdade! Os testes caseiros ajudam no monitoramento, mas o diagnóstico formal exige exames laboratoriais. - “Mesmo pessoas sem fatores de risco devem fazer exames preventivos.”
Verdade! A recomendação é realizar exames periodicamente a partir dos 45 anos ou mais cedo, caso indicado. - “Exames regulares ajudam a acompanhar a eficácia do tratamento.”
Verdade! Monitorar os níveis de glicose e outros indicadores é essencial para ajustar medicamentos e hábitos alimentares. - “Diabetes gestacional pode ser detectado apenas com exames específicos.”
Verdade! O teste de tolerância à glicose é indispensável para identificar diabetes durante a gravidez. - “Valores normais podem variar conforme o laboratório ou método utilizado.”
Verdade! Por isso, é importante discutir os resultados com o médico, que interpretará os dados corretamente. - “O teste de insulina em jejum ajuda a identificar resistência à insulina.”
Verdade! Este exame é útil para detectar condições que podem levar ao diabetes tipo 2. - “Exames para diabetes são rápidos e fáceis de fazer.”
Verdade! A maioria dos exames é simples, com coleta de sangue rápida ou medição instantânea no caso do teste capilar.
Perguntas Frequentes sobre Exames para Diabetes
1. Preciso estar em jejum para todos os exames de diabetes?
Não. Apenas alguns exames, como a glicose em jejum, insulina em jejum e curva glicêmica, exigem jejum. Outros, como a hemoglobina glicada e frutosamina, podem ser feitos a qualquer momento.
2. O teste de glicemia capilar pode diagnosticar o diabetes?
Não. Esse teste é útil para o monitoramento diário, mas o diagnóstico formal precisa ser feito com exames laboratoriais.
3. Com que frequência devo fazer os exames para diabetes?
Depende do seu caso. Quem tem fatores de risco deve fazer os exames anualmente. Diabéticos precisam de acompanhamento periódico, conforme orientação médica.
4. Posso confiar nos valores de referência dos laboratórios?
Sim, mas é importante lembrar que os valores podem variar um pouco. Por isso, é essencial discutir os resultados com seu médico.
5. Crianças também precisam fazer exames para diabetes?
Sim, especialmente se apresentarem sintomas ou histórico familiar. A avaliação médica é fundamental nesses casos.
A importância de acompanhamento profissional
O acompanhamento profissional é essencial em todas as etapas relacionadas aos exames para diabetes, desde a solicitação até a interpretação dos resultados.
Antes dos exames para diabetes, o profissional de saúde avalia os sintomas, histórico familiar e fatores de risco do paciente para determinar quais testes são mais adequados.
Esse direcionamento evita exames desnecessários e garante que a investigação seja completa, aumentando a chance de um diagnóstico preciso e precoce.
Além disso, o preparo para os exames, como o jejum ou a ingestão de uma solução de glicose no caso do teste de tolerância à glicose (curva glicêmica), deve ser seguido à risca.
O médico ou outro profissional de saúde orienta o paciente sobre como se preparar corretamente, evitando que os resultados sejam comprometidos.
Sem esse acompanhamento, é comum que erros no preparo levem a valores inconclusivos ou à necessidade de repetir o exame, causando atrasos no diagnóstico.
Após a realização dos exames, a análise detalhada dos resultados pelo médico é indispensável.
Cada teste, como glicose em jejum, hemoglobina glicada ou HOMA-IR, fornece dados importantes que precisam ser interpretados de forma integrada.
Isso porque os valores de referência podem variar dependendo do laboratório, do perfil do paciente e até de condições específicas, como uso de medicamentos ou outras doenças.
Somente um profissional qualificado pode traduzir esses números em um diagnóstico preciso e propor um plano de ação.
O acompanhamento não termina com o diagnóstico. Caso o diabetes seja confirmado, o profissional orientará o paciente sobre as melhores estratégias de controle, que incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, a realização de novos exames para diabetes periódicos para monitoramento.
Por outro lado, se o diagnóstico for de pré-diabetes, o médico pode sugerir intervenções preventivas para evitar a progressão da condição.
Cuide da sua saúde
Você já percebeu algum sintoma ou tem fatores de risco para diabetes? Não deixe para depois!
Realizar exames para diabetes regularmente é a melhor forma de prevenir complicações e garantir um diagnóstico precoce.
Converse com seu médico, agende seus exames e tome as rédeas da sua saúde. Lembre-se: cuidar de você hoje é investir em um futuro mais saudável e tranquilo
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